quarta-feira, fevereiro 17, 2010

quarta-feira, junho 21, 2006

SOUTH

Meu Deus, há tanto tempo que não dou noticias, que n/ sei por onde começar.
Tinha dito a alguns amiguinhos que iria contar como se tinha passado a nossa volta pelo sul, mas já foi há tanto tempo, durante as férias da Páscoa, que me parece acontecimento a modos que ultrapassado, porém, e à falta de noticias mais excitantes, aqui vai o relato, abreviado, da excursão ao South.
Fomos pela I-95, que é uma estrada que atravessa a costa Este de norte a sul, e que nos levou directamente ao nosso primeiro destino; Savannah, na Georgia. As estradas principais são fortemente policiadas, portanto tem que se ter cuidado p/ não ultrapassar mto o limite de velocidade, que é 110 km. Até 130, a policia não chateia, mas mais que isso é arriscado. Desta vez , coisa rara, pois é o Miguel que guia sempre nas nossas viagens, tb tive que guiar, coisa que detesto, mas o homem estava-me a caír de sono, e como tal, impróprio p/ a condução. A pouco a pouco, as colinas da Virginia e North Carolina, cobertas de carvalhos e ulmeiros e outras árvores de grande porte deram lugar a uma vegetação curiosa, uma mistura de tropical, (árvores enormes, arbustos e flores como as havia na Africa Ocidental) c/ mto de mediterranico. Pinheiros, amendoeiras, nogueiras. O relevo, lá p/ as bandas da South Carolina, tornou-se plano, chato, quase como na Holanda, e pantanoso.
O Deep South, infestado de mosquitos, e c/ um o clima mto humido, era mto menos aliciante que o Norte , possuídor de um clima mais parecido c/ o europeu, mas quando se é pobre, e ainda por cima perseguido por crenças religiosas politicamente incorrectas à época, vai-se p/ onde nos deixam ir, pondo as esquisitices de lado. Ora, os ingleses tinham todo o interesse em colonizar estas partes, pois precisavam de um quintal onde pudessem cultivar matérias que de outra maneira teriam que ir buscar ao Oriente, ou a Africa. Assim nasceram as enormes plantações, que quase sempre pertenciam, pelo menos nos 1os tempos da colonização, a pessoal bem nascido, ou bem relacionado. P/ trabalhar nas plantações, tinham a mão de obra negra, que era tão numerosa, apesar de morrerem que nem tordos, que ultrapassava largamente a população branca. Para equilibrar esse estado de coisas, os ingleses incentivaram a vinda de colonos europeus, independentemente de raça, ou credo, e assim se instalou em South Carolina a 1ª comunidade judia na América. Quem nos contou isto, foi um Israelita que encontrámos num hotel, e confirmado depois pela leitura do Lonely Planet.
Chegámos a Savannah já noite cerrada, e s/ um mapa da cidade p/ nos orientar, andámos um bocado às voltas, e pela zona mais pobre. A Luisa, que gosta pouco de aventuras, e que acha que tem razões de sobra p/ desconfiar do nosso julgamento no que respeita segurança, já estava pouco à vontade, a achar que iamos ser assaltados. Na verdade, e quem conhece os Estados Unidos, sabe que o facto de se estar dentro de um carro, qdo se anda por zonas manhosas, oferece uma segurança mto relativa. Mais meia-duzia de voltas, e acabámos por ir dar ao centro da cidade, onde procurámos um hotel, mas por ser o “spring break”, estavam todos cheios. Além disso não há mtos. Acabámos por encontrar um hotel simpático, não mto longe do centro, largámos as malas, e fomos comer qq coisa e dar uma volta pela cidade.
Há uns anos atrás, li um livro, “Meia-noite no Jardim do Bem e do Mal”, cuja acção se passa em Savannah. Trata-se da história de um crime passional que aí teve lugar. É um livro baseado em factos veridicos, e que trata o crime de uma maneira mto gira. Foi um enorme sucesso por aqui, e o Clint Eastwood fez um filme, não mto bom, apesar de ter actores óptimos. Bom, resumindo, li-o, gostei imenso, e fiquei cheia de vontade de conhecer a cidade. Como escreveu um critico mto respeitado por estas bandas, é um livro, e cito: “ Elegant and wicked... Midnight in the Garden of Good and Evil might be the first true-crime book that makes the reader want to book a bed and breakfast for an extended weekend at the scene of the crime.”
Graças ao livro, Savannah, que era uma cidadezinha meio adormecida, tornou-se um destino turistico.
As descrições da cidade são pitorescas, e o livro está recheado de personagens extravagantes e originais, que o autor jura a pés juntos que não foram produto da sua imaginação. Ora, poucas coisas me divertem tanto como conhecer, ou pelo menos ouvir histórias de gente excentrica. Gente que sai do que se considera normal, gente original. E agora um à parte; no que respeita originalidade e excentricidade, a familia Empis é fértil. Que outra familia se pode gabar de ter tido um tio que dava traques como camélias, que sacava da dentadura, entregáva-a a um galego, c/ instruções de entregá-la em sua casa, p/ que tivessem o almoço pronto qdo chegasse. Mto antes de vos conhecer, Empis, já tinha ouvido histórias sobre a sua originalidade, e sobre os seus ditos de espirito, que eram mtos, e alguns deles ficaram famosos. E o avôzinho, tb gosto desta, que tinha mau génio, mas não era má pessoa, e como tal, p/ não se zangar mto c/ um secretário não mto eficaz, e que parece que sofria do coração, tinha no escritório um stock de cantaros e púcaros de barro, que atirava contra a parede de cada vez que o empregado fazia asneira. Duvido mto dos efeitos terapeuticos de tal atitude, imagino o infeliz, aterrorizado, sabendo-se responsável por toda aquela furia. Ou mais recentemente, a história da tia Elsa c/ o ladrão, que lhe chamou “cabra enfezada”, o que a indignou de tal maneira, que desatou à chapada ao homem. Sim, porque como ela mto bem disse, que ele lhe chamasse “cabra”, não estava errado, pois ela podia mto bem sê-lo, mas “enfezada”, ela que tem algum metro e oitenta, isso é que ela não pode suportar. Estou-me a lembrar tb de histórias dela c/ policias, e a rir-me sózinha. Coitada, e agora está tão em baixo. Bom, mas se começo c/ as excentricidades dos Empis, nunca mais acabo, e não é esse o objectivo deste post. Mas gosto de imaginar o que faria um escritor como a Isabel Allende, ou porque não, o Salman Rushdie, c/ material deste gabarito.
Bem, back to Savannah, e vou resumir, pq senão nunca mais acabo.
Gostámos mto, a cidade não desiludiu, apesar de ser menos gira do que estava à espera, mas a atmosfera, é tal e qual o livro; é tudo mto “easy going”, as gentes mta simpáticas, mto abertas. Achavam graça sermos estrangeiros, pois estão habituados a ter turistas, mas práticamente só americanos. Savannah, ao contrário de Atlanta, e Charleston, que foram arrasadas durante a guerra civil, foi poupada ao fogo, mas completamente saqueada durante a guerra. Melhor dizendo, todo o sul sofreu terrivelmente c/ a guerra, sobretudo c/ as tropas do general de má memória (p/ os sulistas) Sherman, que entraram pelo sul adentro, destruindo, violando saqueando, queimando e roubando. Tenho ideia que existe um tanque de guerra que se chama Sherman. Vou perguntar ao Miguel, que deve saber. Toda a gente viu “E tudo o vento levou”, mas não conheço mta gente que o tenha lido. Eu li-o já tarde, já crescidinha, mas imagino o efeito que teria tido em mim se o tivesse lido mto novinha. Como romance de amor, não há melhor, e foi escrito c/ algum rigor histórico, de maneira que o leitor fica c/ uma ideia sobre a guerra civil. P/ uma leitura mais séria sobre o assunto, leia-se uma biografia do Lincoln, escrita pelo Gore Vidal. A sério, vale imenso a pena ler este dramalhão, eu diverti-me imenso qdo o li. Tem de tudo; guerra, amor, paixão, traição, e tem sobretudo o Rhett Butler, malandro, não mto escrupuloso, mas nobre de sentimentos, essencialmente bom, e doidamente apaixonado pela Scarlett, e por quem me teria apaixonado irremediávelmente tivera eu lido o livro qdo era pequena. O que provávelmente ter-me-ia provocado criado um conflito emocional, uma escolha entre 2 herois, pois em pequena, apaixonei-me pelo Ben-Hur, personagem completamente diferente do Rhett e que representava p/ mim tudo o que um heroi deve ser; forte, silencioso, (no sentido de não ser fala-barato e gabarola) corajoso e digno. E esperto tb, e mto jeitoso a conduzir quadrigas. Forte e silencioso, mas não tanto como o Tarzan, que era o heroi de uma amiga minha, que me deve estar a ler. Esse, mesmo p/ mim, que gosto pouco de fala-baratos, nunca me convenceu. Aqueles gritinhos, aquelas amizades c/ gorilas, aquela desarticulação total (me Tarzan, you Jane) parecia-me um bocado patética. Lembro-me da minha excitação, qdo fui ver o Ben-Hur ao cinema, e a minha enorme desilusão ao ver que o actor que o encarnava, era o canastrão do Charleston Heston, que eu não conhecia de lado nenhum, mas que não tinha nada a ver c/ o heroi que eu idealizara. Fiquei p/ morrer. A sério, fiquei mesmo chateada. Desde então, não suporto o homem, é quase como uma coisa pessoal. Bem, agora tenho outro p/ embirrar; o Tom Cruise que me parece cada vez mais cretino. A esse, só lhe conheço duas expressões; a 1ª , à la Top Gun, que é como quem diz, confiante, sorridente, e eu-sou-bestial, caramba. A 2ª, é preocupado, mas determinado a combater os maus e a salvar o mundo, tipo Missão Impossivel. O rapaz trabalha mto c/ o sobrolho, qdo está ralado e c/ o sorriso, qdo a coisa lhe corre bem.
O mais próximo que consegui encontrar do Ben-Hur, foi o meu Miguel, já se está a ver.
Os tempos são outros, e ele nem foi p/ as galeras, nem faz corridas no Coliseu, mas essencialmente não está mto longe do personagem. Ou pelo menos assim me parece, e isso é que importa. Falta ainda acertar umas pequenas falhas, (não me quer dar um chauffeur, não sei porquê, pois era o que eu mais queria ter na vida) mas no conjunto não está mal.
Anyway, ao cabo de tantos anos, e em conversa c/ várias pessoas, apercebemo-nos quão traumatizante foi a guerra, e que existem feridas que ainda não sararam. Sobretudo os velhos, que apesar de não a terem vivido, sofreram as suas sequelas, e por essa razão, desconfiam um bocado dos Yankees. Temos um amigo americano, de quem gostamos mto, cuja familia é originária da Georgia. Contei-lhe que tinhamos gostado imenso da cidade, e das pessoas, e ele respondeu que o South, que foi p/ a guerra “for the wrong reasons” ( disse-o c/ um sorriso; à laia de, “não me venhas c/ coisas, que eu sei mto bem que nós é que estávamos errados no que respeitava o problema da escravatura”) justamente por terem sofrido horrores, são mais tolerantes e mais humildes que os yankees. Não sei se assim é, o facto é que são mto simpáticos, e c/ piada. A mim lembraram-me um bocadinho os nossos alentejanos.
Fizémos um tour turistico da cidade, num trolley, pois achámos que seria uma boa maneira de visitar a cidade. Podiamos entrar e saír qdo quiséssemos, e apanhar o próximo, por isso deixámos o carro estacionado, e passeámo-nos ou a pé, ou de trolley.
A cidade, foi desenhada como se fora um campo militar romano, tem uma forma geométrica mto perfeita, e é conhecida pelos seus “squares”, que são quase todos mto giros, pequenos jardins no meio da cidade, c/ árvores gigantescas, e uma enorme variedade de flores. As casas opulentas encontram-se quase todas nos squares, e há algumas mto giras. Uma coisa curiosa, é o facto de Savannah ser a “capital” do voodoo, na América do norte, está claro, e é lá que existe a maior concentração de casas assombradas do país. Fazem tours à noite, ao cemitério, e às “haunted houses”, mas n/ o Miguel, n/ a Luisa se mostraram mto entusiasmados, o Miguel por achar uma fantochada, a Luisa, n/ sei pq. Não me pareceu que fosse por medo. A propósito, a Mariana não foi connosco, pq tinha ido a França e à Suiça, visitar amigas. Mto chique.
O 1º guia do trolley que apanhámos, era inglês, e segundo nos contou, apaixonou-se pela cidade, e nunca mais quis viver noutro sitio.
Tinha uma maneira mto pitoresca de mostrar a cidade, era tão cativante, que nos deixámos ficar c/ ele quase até ao fim.
A cidade, ao contrário de Charleston que tem tudo mto bem arranjado, tem qq coisa de decadente, mas qto a nós, isso só lhe dá mais charme, tem um ar de autenticidade que nos agradou imenso. A certa altura, tivémos que fazer um desvio, pois estavam a fazer obras numa rua, e o guia, fazendo, achei eu, alusão à expressão “New York, the city that never sleeps”, disse: “Savannah, the city where the asphalt never settles”. Segundo ele, é uma cidade que está sempre em obras.
Não é uma cidade rica em obras de arte, mas tem algumas belas estátuas, valorizadas pelos locais onde se encontram. Gostámos mto de uma, que representa um heroi da guerra, e que está num dos principais squares. Foi fundida no Canadá, e transportada por mar, a grandes custos dos cidadãos de Savannah, só p/ não ter que passar pelos estados do norte. Não quiseram de forma alguma que mãos yankees lhe tocassem. Outra, que não tem nada a ver c/ a guerra, mas que achei mto gira, mto elegante, representa uma mulher, a “Waiving girl”, que, segundo consta, todos os dias ia p/ o cais, a acenar c/ um lenço p/ os barcos que passavam, na esperança de ver o noivo que tinha partido de viagem, e que era suposto voltar. (Mais ou menos como o outro que disse à mulher que ia comprar cigarros, e que se pôs na alheta p/ sempre).
Morreu, ao fim de 20 anos, de coração destroçado, e à rasca dos braços. (Graça do guia).
Bem, tenho mais que fazer, agora é que vou mesmo resumir. Ficámos 2 dias em Savannah, e depois fomos p/ Charleston, que é mto, mto giro, mas mto maior, montes de transito, mtos turistas tb, mta coisa p/ ver, mas mta gente, que era exactamente o que não nos apetecia, sobretudo ao Miguel.
Vimos um filme no Visitor’s Center sobre a cidade. Mto giro, bem feito, apesar de já ser um bocado velho, deve ter sido feito em 90 e picos. Vimos as imagens de destruição que o último grande furacão (Hugo) provocou, e eram realmente impressionantes. Deve ter sido nessa altura que lá estiveste, Gigé, em 80 e tal. O filme tinha um bocadinho de tudo; história, pop culture, restaurantes, museus, espectáculos, etc. Foi bom pq deu-nos uma ideia rápida da cidade, e a seguir demos uma volta, e toca a andar, p/ sitios menos povoados. Eu tive pena, gostaria de ter ficado lá mais tempo, mas o Miguel que andava c/ sede de natureza e tranquilidade, queria ficar num sitio mais tranquilo. Uma informação rápida, come-se mto bem no sul.
Fomos à Tybee Island, onde me parece que tu ficaste, Gigé. É conhecida pelos fabulosos campos de golfe, e pela sua beleza natural.
Ficámos uma noite na Carolina do Sul, e agora começo mesmo a despachar, pois já estou farta de escrever, mas como me conheço, sei bem que, ou escrevo tudo hoje, ou então não “posto” coisa alguma, por achar que está mal escrito, ou que não interessa p/ nada o que eu conto, ou, ou, não interessa. Adelante Isabel!
Na Carolina do Sul foi só mesmo de passagem. Minto! Já me esquecia que fomos a uma plantação mta gira, famosissima, a “Boone plantation, onde vários filmes e séries foram filmados. “Norte e Sul”, lembram-se, uma série antiga passada durante a Guerra Civil, e mais recentemente, “The notebook”.
A plantação é linda, a casa tb é mto gira, mas p/ nós, europeus, pouco impressionante. Mas sim, é gira, de proporções elegantes.
As casotas dos escravos encontram-se bem à vista, pois era um sinal de riqueza ter mtos, de maneira que estão mto perto da casa, e como devem imaginar, não têm graça nenhuma, mas são um testemunho de um passado não tão longinquo qto isso, e de uma injustiça social gritante. Sabiam que havia redes organizadas p/ ajudar escravos fugitivos? Tenho lido umas coisas sobre o assunto, e há pouco acabei de ler um livro que não aconselho, mas que entre outras coisas falava disso. Deitaram abaixo as que estavam mais próximas, por razões estéticas, mas as outras encontram-se no local onde sempre estiveram.
Para se chegar à casa, passa-se por uma álea mto larga, c/ carvalhos gigantescos de cada lado, e cujas copas se tocam, formando um tecto vegetal, em forma de catedral. O efeito é mto giro, mto espectacular, e trouxe-nos à memória cenas de cavalgadas aqui filmadas.
Dormimos essa noite num hotel pouco apetitoso, já na Carolina do Norte, e de manhã levantámo-nos cedo, pois queriamos apanhar o ferry boat que faz a ligação entre o continente e os Outer Banks, que são uma longa sucessão de ilhas mto estreitas, donde por vezes pode ver-se o mar dos 2 lados, e que são ligadas entre elas, por ferry boats. A travessia demorou 2 h e ½, mas valeu a pena, pois é de uma grande beleza natural, c/ praias a perder de vista. Começa a ser um bocado turistico demais, mas na primavera ainda tem pouca gente, portanto foi mto agradável. Tinhamos pensado acampar, se encontrássemos um sitio engraçado, mas estava uma tal ventania, que ficámos num hotel, cuja dona era uma velhinha mta gira, magrinha, toda enxuta, e imagine-se, conhecedora de cavalos, que segundo ela, são a sua paixão. Gabou a pericia dos cavaleiros tauromáquicos portugueses, a maneira como conseguem fazer, ou pelo menos controlar, o medo atávico que os cavalos têm do touro. Jantámos num restaurante que era suposto ser bom, mas era bastante mediocre. No dia seguinte, ao pequeno almoço, o Miguel viu que a torradeira da velhota não trabalhava, e que ela estava meia atarantada, s/ saber o que fazer, c/ uma data de hospedes a quererem torrar os bagels e croissants. Entrou-lhe pela cozinha, e reparou-lhe a torradeira, que segundo ele, não tinha nada de mto estragado, ganhando c/ isso um enorme reconhecimento da velhota. (Ah Ben-Hur...)
E pronto, parámos uma vez num fast food pelo caminho, e chegámos cedo a casa.
Como já se devem ter apercebido, estou numa de despacha, pois não me apetece deixar isto a meio.
Esqueci-me de dizer que vimos um golfinho morto numa praia dos Outer Banks, e um bocado mais longe, uma foca viva. Aproximámo-nos, pensando que talvez desse p/ puxá-la pelo rabo, p/ pô-la no mar, mas desistimos rápidamente, pois a danada queria morder-nos. Como estávamos à espera do ferry que iria levar-nos a outra ilha, avisámos o homem dos bilhetes, que disse que já sabia, e que técnicos do aquário mais próximo vinham a caminho, p/ examiná-la, e caso ela estivesse doente, levá-la p/ o aquário. Eficácia gringa.

SAVANNAH














PÁSSAROS






FAROIS